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Mostrando postagens de setembro, 2008

Onde escondemos o lapela? (esconder, colocar o lapela)

Uma dos erros que mais pode rolar em relação ao som no cinema é o aparecimento do nosso pequenino na imagem. O lapela é um pequeno microfone que serve exatamente para ficar o mais proximo possível da boca do personagem, sendo o microfone responsável por captar a fala. O que acontece muitas vezes é que estamos quase terminando de montar o set de filmagem quando alguém vira-se para a equipe e pergunta: onde eu boto o lapela? O que o lapela tem de bom em relação ao shotgun (o microfone que fica na vara de boom) é que ele é mais "duro": capta muito mais o que está proximo dele e muito menos o que está distante, portanto ele é ótimo para cenas externas. normalmente o sistema de lapela consiste em três partes: o microfone (que tem um cabo, o que pode atrapalhar um pouco), que liga em um transmissor (o treco que fica na cintura, mas em uma cena que os atores ficam sentados ele pode ficar no chão, na mesa, ou em qualquer lugar que não apareça mas facilite a transmissão) e um receptor

Games e Política

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Fui assistir a uma palestra do Gonzalo Frasca, um game designer, pesquisador de games e dono de um currículo bacana com PhD e todos esses maus necessários (isso de acordo com os pesquisadores que eu conheço que alegam que a pesquisa vicia além de dar muito trabalho!). O simpático uruguaio que vestia exatamente o que queria dizer (uma jaqueta da Hello Kitty por cima de uma camiseta do Obama!) falou sobre a relação entre games e política, mas não apenas política de candidatos e eleições como sempre acabo por restringir a palavra, fez um apanhado do que são, essencialmente, os jogos e a que propósitos eles atendem embasando-se no passado, dentre outras coisas jogos de tabuleiro, para levantar questões sobre o atual universo/mercado dos games e a relação deles (principalmente dos jogos para a internet) com a sociedade. Com comparações eficazes e muito divertidas, Frasca, falou sobre como os jogos já ganharam um espaço grande e estão se tornando, em suas palavras, “o novo graffiti”: um meio