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Mostrando postagens de novembro, 2009

Show de Bola...

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Nessa sexta-feira, dia 20, entra em cartaz um filme para quem gosta de futebol e também pra quem não gosta. Ele é “Maradona”, documentário que retrata a vida do polêmico jogador argentino e novo trabalho do diretor sérvio Emir Kusturica. Mas antes de falar do filme, falemos rapidamente sobre Kusturica: ele já recebeu a Palma de Ouro em Cannes duas vezes - em 1985, por “Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios”, e em 1995, por “Underground – Mentiras de Guerra” – e teve a estréia de “Maradona” justamente no mesmo festival, em 2008. Sentiram o peso, né?! O filme, ao tratar do jogador, acaba abordando uma série de questões polêmicas e provocativas, como drogas, política, futebol e até religião. Algumas vezes, as polêmicas são lançadas pelo próprio diretor, que logo declara Maradona como um Deus – visão apoiada por toda a nação argentina e uma verdadeira alfinetada para nós, brasileiros. Mas por mais que o objetivo fosse registrar depoimentos sobre a versão do próprio Maradona a respeit

Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino, 2009)

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Os Bastardos de Tarantino... Bastardos Inglórios é um filme que teria tudo para ser "tosco" e bobo: um pequeno grupo de soldados denominados "Bastardos" circula pela Europa numa incansável busca por nazistas com o objetivo de derrubar o Terceiro Reich. Entre escalpos e suásticas, o que se vê na tela é um bom filme, uma obra reconhecida e identificada ao seu diretor. A pergunta é: o filme funciona por que sabemos quem o dirigiu? Saber, nesse sentido, quer dizer conhecer o "estilo" e o "método" de Quentin Tarantino. O roteiro, escrito pelo próprio, é o mais esperado por ele, que só sentiu-se pronto para escrever depois de pouco mais de 20 anos de carreira. Os diálogos, escritos em 4 línguas diferentes, são muito bons, com a dose certa de ironia e humor; os personagens são fortes completados por uma interpretação que beira o não-realismo: Christoph Waltz no papel do coronel nazista Hans Landa é um dos melhores, pena que a resolução de sua história