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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Invictus (Clint Eastwood, 2009)

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Convicções Invictas Eastwood volta aos cinemas e coloca o apartheid em pauta. Mas dessa vez, qual a moral da história? "Invictus" (2009, dir. Clint Eastwood) é o exemplar mais recente de uma minuciosa cinematografia marcada por dramas pesados e lições de moral às avessas. Clint Eastwood, depois de um hiato de grandes papéis, foi deixando a carreira de ator aos poucos para se juntar ao filão de diretores experientes, sábios defensores do cinema clássico na então pirofágica Hollywood (que coloca 3D e óculos especiais em todos as telas e rostos). Se é do diretor por trás de dramas densos como "Menina de Ouro" ( Million Dollar Baby , 2004) e "Gran Torino" (2008), e ainda colocando no meio a figura emblemática de Nelson Mandela e uma abalada África do Sul, era de se esperar outro drama de se chicotear de culpa na saída do cinema. Não exatamente. O filme começa voltando à libertação de Mandela (Morgan Freeman, que depois de ser Deus pode ser qualquer um, num

Lula, o filho do Brasil (Fábio Barreto, 2010)

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Companheiros e Companheiras... Por meio de toda a mística que existia em torno do lançamento do filme, envolvendo questões como: ano eleitoral, a mistificação do "personagem Lula", a utilização ou não de dinheiro público na produção do filme e o seu elevado orçamento (em torno de R$12 milhões) o que se esperava era praticamente uma campanha eleitoral em forma de ficção, mas não é isso o que acontece, "Lula", antes de ser um filme eleitoral, é um filme brasileiro, que capta muito bem o ideal do "sou brasileiro e não desisto nunca". O filme começa com uma peregrinação da família "da Silva", vinda do interior nordestino para o interior paulistano que nos faz lembrar um pouco o filme "Vidas Secas" de Nelson Pereira dos Santos", entretudo pela figura do animal de estimação da família, um cachorro que aqui também leva o nome de outro animal, "Lobo", mas que neste caso fica no local de origem. Depois disso, temos a luta de