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Mostrando postagens de julho, 2010

Nada foi em vão (Kiwi Dilemma, 2010)

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Dessa vez não estou aqui para escrever alguma crítica ou texto reflexivo sobre algum filme em cartaz. Venho agora divulgar um trabalho meu e de amigos da faculdade, um clip em plano-sequência que filmamos durante um longo dia de domingo. A câmera utilizada foi Cannon 5D Mark II e não existe, mesmo (eu juro), nenhum corte, foi tudo de resultado de muita dedicação e suor de uma galera que está começando uma próspera caminhada no mundo audiovisual. Espero que vocês gostem, e por favor divulguem, sabem como é o mundo da comunicação, um fala para o outro que fala para o outro e enfim... E não deixem de conferir o making of, vale a pena... "É, a gente ainda é cabaço mas até que fazemos um barulho mais ou menos" - Fábio Aguiar, diretor. *Renan Lima é editor do Audiovisueiros

Dzi Croquettes (Tatiana Issa e Raphael Alvarez, 2009)

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Grupo revolucionou o cenário artístico e cultural brasileiro na década de 70... "Bicha não morre filha...vira purpurina", a expressão, hoje popularmenta conhecida, ganha força extrema no documentário dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez, que conta a história do grupo "Dzi Croquettes", famoso na década de 70, por uma inovação teatral através da dança e da música. No contexto histórico, estamos falando do auge da ditadura militar, do AI-5 , onde qualquer forma de liberdade e manifestação política era duramente reprimida, incluindo shows, espetáculos teatrais e até mesmo exibições de filmes em salas de cinema. O grupo, composto inicialmente por 13 homens, fazia shows onde a performance corporal tinha papel de destaque, eles se apresentavam vestidos de mulher ou, na maioria das vezes, semi-nus, gerando ao olhar um certo desconforto e prazer ao mesmo tempo, de uma sexualidade dúbia e andrógina, que mexia com os hormônios e com os desejos de uma platéia extasiada.

O Pequeno Nicolau (Laurent Tirard, 2009)

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e a fábula da infância. Conversando com franceses dias desses, soube que existem dois livros que praticamente toda criança na França acaba lendo - a popular fábrica de lágrimas "O Pequeno Príncipe" e a série de quadrinhos "O Pequeno Nicolau", de René Goscinny (o mesmo das histórias de Astérix). O livro de Saint-Exupéry aborda em profundidade a inocência e propõe reflexões filosóficas sobre a pureza, enquanto os livros de Goscinny mergulham no imaginário pueril das crianças quase que literalmente. No ano passado, a série ganhou uma adaptação cinematográfica produzida na França, que entrou em cartaz no Brasil no início do mês. Mantendo o título original dos quadrinhos, Le Petit Nicolas (2009, dir. Laurent Tirard) conta a história de Nicolau - a escolha da tradução de todos os nomes de personagens indica algum apelo, mesmo que esquecido, ao público infantil -, um menino que tem a vida que gostaria de ter: uma boa família, uma professora amável e colegas divertidos. Nic

É proibido fumar (Anna Muylaert, 2009)

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Sobre músicas e cigarros... O 2° longa-metragem dirigido por Anna Muylaert (o 1° foi Durval Discos, 2002), trás a história de Baby (Glória Pires), coroa solteirona, fumante, professora de música, que vive no apartamento deixado pela mãe e Max (Paulo Miklos), um homem de meia-idade, músico e "supostamente" divorciado. Eles acabam se conhecendo quando ele se torna vizinho de apartamento dela, mas logo descobrem que ambos nutrem um gosto em particular, a música, mas divergem quanto ao gosto pessoal. De qualquer maneira a relação se constitui, entretanto Max não p ermite que Baby fume em seu apartamento, daí o título do filme e a iniciativa de Baby em parar de fumar. Com o decorrer do tempo, Baby descobre que Max mantém contato com sua ex-mulher, que é fumante. A trama se desenvolve de maneira simples, Baby gosta de Max, mas ao mesmo tempo sabe que ele alimenta uma mentira: de não manter relações com sua ex, contudo, a situação muda quando um fato inusitado retira a "ex"