Crítica do filme "Chega de saudade" (Laís Bodanzky, 2008)

O filme "Chega de saudade" de Laís Bodanzky é simples, entretanto belo por sua própria simplicidade. Com a proposta de trabalhar dentro de um tempo praticamente real, ele adentra esse ambiente dos bailes noturnos freqüentados por pessoas idosas, trabalhando com as qualidades e os defeitos de cada personagem, memórias de tempos que passaram e previsões de tempos que virão. Cada um com seu conflito, com seu desejo, enfim cada um curtindo ou desprezando a sua própria nostalgia. Um filme delicado, com uma idéia leve que se resolve naquilo que se propôe, que nos faz pensar, que nos faz olhar para dentro de nós mesmos e nos faz refletir, um filme para ser visto e revisto. Um filme de gente, um filme de pessoas que existem e que tentam entender suas angústias em um lugar familiar.

*Renan Lima é editor do Audiovisueiros

Comentários

Gui Ferrari disse…
realmente, renan... você entrou no filme com tudo!

mas é um filme bem legal, viu gente?
Nat Vestri disse…
Tbm gostei!

Não foi "Nossa! Que demais!", mas vale o ingresso...

Só uma coisinha, Rê... o filme não se passa em tempo real MESMO... O baile deve ter pelo menos umas 4 horas... o filme tem uma e meia!

Amo vcs!
Gui Ferrari disse…
é um filme muito bonito!

pra quem não sabe, a Nat é nossa colega lá na faculdade!
Renan Lima disse…
Nati, eu sei que não se passa em tempo real, o que eu quis dizer é que ele cria uma ambientação que te situa no lugar entende? O filme trabalha com apenas uma locação, no início, meio e fim de um baile, por isso a sensação de tempo real sacou?

Mais valeu pelo comentário!
Gui Ferrari disse…
esse renan, tão crítico. essa nat, tão detalhista. esse guilherme, vive falando de si mesmo em terceira pessoa...
Gui e Renan: Parabéns pelo blog.
Vou curtir aprender com vocês dois bons professores..
Quanto ao filme, eu gostei e destaco a tomada de cenas focadas no olhar de cada um, tentando mostrar os sentimentos. Enquanto assitia ao filme, pensava nos comentários que o Gui poderia fazer se estivesse assistindo comigo.
Beijos,
Zan
Gui Ferrari disse…
veja só, mais que mãe dedicada! hahahaha
te amo mãe!!
Nat Vestri disse…
Ai ai...

Uma típica família audiovisual...

Essas coisas emocionam a gente!

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